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Inclusão que Transforma: quando a computação encontra o cuidado

A ação “Tecnologia e Alegria” trouxe afeto e conhecimento para crianças em tratamento oncológico

 

Texto: Izadora Araújo

No dia 11 de outubro, o Recanto das Libélulas, espaço de acolhimento para pacientes infantis em tratamento contra o câncer e seus acompanhantes em Goiânia/GO, recebeu uma ação de extensão que combina inovação, educação e afeto. A iniciativa, denominada “Tecnologia e alegria” , foi idealizada pela aluna Luiany Gonçalves Carvalho, aluna do curso de bacharelado em Inteligência Artificial e foi coordenada pela professora Elisângela Silva Dias, do Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Voltada para crianças que estão em processo de tratamento oncológico, a proposta promoveu momentos de interação, aprendizado e desenvolvimento emocional. A atividade contou com oficinas interativas que uniu jogos, tecnologia educacional e dinâmicas criativas, com o objetivo de estimular o raciocínio lógico, a imaginação e a autoestima dos pequenos participantes.

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“Sempre acreditei que um gesto de carinho pode iluminar até os dias mais difíceis. Levar alegria e esperança para essas crianças foi uma forma de retribuir um pouco do amor que elas transmitem mesmo em meio à luta. Cada sorriso que vi me lembrou o verdadeiro sentido de fazer o bem”, diz Luiany, responsável pela ideia que deu luz à iniciativa.  

Para execução das atividades, foi necessária uma equipe mista e bastante qualificada. Além da professora Elisângela, a idealizadora Luiany e a vice-coordenação de Carlos Eduardo do Egito, técnico administrativo do INF/UFG, também estavam os estudantes: Felipe Campos Macedo e Abraão Santiago Moreira, do curso de Engenharia de Software; João Henrique Felix Simielli e Rayane Araújo Cunha do curso de Inteligência Artificial; Natalie Almeida Coelho e Carlos Gabriel de Freitas Silva do curso de Ciência da Computação e Camila Soares Moreira do curso de Sistemas de Informação. 

A programação teve início com um momento de escuta e acolhimento, essencial para identificar os interesses e particularidades de cada criança. Em seguida, elas participaram de atividades práticas voltadas ao ensino de conceitos básicos de computação e pensamento computacional, utilizando ferramentas digitais e recursos lúdicos.

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Para a professora, “a importância da participação nesta ação de extensão é a vivência dos alunos, transferindo o conhecimento para a sociedade e conhecendo novas realidades para além da computação”, afirma. 

O encerramento foi marcado pela “Mostra de Inclusão Digital”, espaço em que as crianças apresentaram as produções desenvolvidas ao longo do dia, reforçando o protagonismo infantil e a importância da inclusão digital no processo de formação cidadã.

O Recanto das Libélulas foi fundado pela mãe do médico Ricardo Pimentel, dona Isabel Cristina, que também enfrentou a luta contra o câncer. O local simboliza a união entre cuidado, solidariedade e esperança, agora fortalecida pela aproximação entre a universidade, a comunidade e instituições de saúde.

 

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