Máscaras 2

CEIA e Pequi Mecânico trabalham em conjunto na produção de protetores faciais contra a COVID-19

Centro de Inteligência Artificial (CEIA) e Núcleo de Robótica, que conta com alunos do INF e da Escola de Engenharia, estão contribuindo com a impressão a laser na produção do equipamento.

Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram uma máscara de plástico para ser usada no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). O produto foi feito com placas de PETG, um derivado do PET (polietileno tereftalato). Profissionais do Hospital das Clínicas validaram o equipamento desenvolvido pelo IPE Lab, que já está sendo utilizados no hospitais da capital.

A criação do protetor facial partiu de modelos já existentes no mercado, disponíveis na internet, porém o produto final é original da UFG, o modelo já existente levava mais tempo para ser confeccionado e o protetor facial construído na UFG foi remodelado para diminuir esse tempo.

O trabalho realizado no IPE Lab (Ideias, Prototipagem e Empreendedorismo) conta também com o empenho do Núcleo de Robótica Pequi Mecânico, Centro de Inteligência Artificial (CEIA) e convoca a comunidade que tenha impressoras 3D para participar da fabricação. Dentro do parque tecnológico da UFG estão sendo fabricadas diariamente cerca de 80 a 100 máscaras em 13 impressoras e externamente estão sendo confeccionadas cerca de 50 máscaras até o momento, com 20 impressoras de projetos e da comunidade.

O IPE Lab tem matéria prima para produzir cerca de 2 mil protetores, porém o tempo de fabricação leva cerca de 1 hora e 20 minutos ao total. Diante da grande demanda dos hospitais do estado para os protetores faciais o laboratório está disponibilizará o modelo para ser replicado em outros ambientes que possuem impressora 3D. Aqueles que estão colaborando entregam o material na UFG para que o mesmo passe pelos devidos processos higiene.

Até o momento o laboratório tem se dedicado somente à produção das máscaras mas, se a comunidade em geral auxiliar na produção com impressoras 3D, o laboratório conseguirá contribuir com outros projetos no combate ao novo Coronavírus.

Como contribuir na fabricação dos protetores faciais?

Caso disponha de impressora 3D e de material para produção, acesse o site do IPE Lab e cadastre-se como voluntário(a) para receber as devidas orientações.


Observação: A UFG não se responsabiliza pelos protetores fabricados sem a inspeção do IPELab, sendo vedada sua exploração comercial.

 

Para mais informações @ipe.lab.ufg @pequimecanico @ceiufg

Texto: Valeska Fernandes

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